quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vacinação de Gestantes

VACINAÇÃO DE GESTANTES
Renato de Ávila Kfouri 


A vacinação de grávidas muitas vezes pressupõe oportunidades perdidas de vacinação da mulher, antes da concepção. Doenças imunopreveníveis deveriam ser alvo de prevenção em adolescentes e mulheres jovens, inseridas em um programa amplo de imunização com altas coberturas.
Porém, outras vezes a vacinação de grávidas pode beneficiar o neonato através da transferência de anticorpos via transplacentária e também via leite materno, em que pese o potencial risco desses anticorpos interferirem na resposta vacinal do lactente.
Helay e Baker demonstraram que a época ideal de vacinação de uma gestante é ao redor de 30 a 32 semanas, período que assegura uma efetiva transferência de anticorpos, especialmente da classe IgG.
É grande o temor de vacinar gestantes devido ao risco de anomalias fetais e abortos.
Poucos são os estudos randomizados e controlados que visam aferir a segurança de vacinas para uso em gestantes. São grandes as dificuldades éticas na realização dos mesmos, dificultando uma adequada compreensão dos mecanismos imunológicos de resposta às vacinas em grávidas. Muito da experiência da utilização de vacinas em gestantes advém do uso inadvertido desses imunobiológicos nessas mulheres.
Devemos lembrar que o puerpério é um excelente momento de atualizarmos o calendário vacinal da mulher, já que ela está inserida num centro de saúde, freqüentando sala de vacinação com seu filho e provavelmente não deverá engravidar nos próximos meses.
Neste capítulo, procuraremos abordar quem são as gestantes de risco, como avaliar risco da doença versus risco da vacinação e tentar definir, com base em estudos publicados, a melhor conduta para as situações mais habituais.
PRINCÍPIOS DA VACINAÇÃO EM GESTANTES
É sempre preferível evitar a vacinação de grávidas no primeiro trimestre da gestação, recomendação esta para qualquer tipo de vacina, inativada ou viva. Eventual relação temporal com abortamento e mal formações torna difícil a avaliação de causa e efeito.
Vacinas inativas são seguras, e podem ser utilizadas, quando necessário, nas gestantes, como por exemplo: difteria, tétano, influenza, hepatite B e outras.
Vacinas que contém vírus ou bactérias vivas a princípio devem ser contra indicadas, como varicela, sarampo, rubéola, caxumba, febre amarela, influenza nasal e outras, exceto em situações onde o risco de adoecimento sobrepuja o risco teórico vacinal.
Mudanças na situação epidemiológica local (epidemias ou surtos), viagem (para locais endêmicos de pólio, febre amarela, encefalite japonesa) ou exposição acidental (hepatite A e B e raiva), são situações que muitas vezes nos deparamos a fim de se recomendar medidas preventivas.
O quadro 1 sumariza as formais recomendações e contra‐indicações de vacinas em gestantes, bem como as situações em investigação.
Quadro 1: Vacinas recomendadas e contra‐indicadas em gestantes
VACINAÇÃO DE GESTANTES1,2
Vacinas recomendadas rotineiramente
dT Influenza
Vacinas indicadas em situações especiais
Pólio (oral ou inativada)
Pneumocócica polissacarídea (Pn23)
Meningocócica polissacarídea
Febre amarela Coqueluche Hepatite A Hepatite B Raiva Encefalite Japonesa
Vacinas em Vacinas contra indicadas investigação
Pneumocócica Sarampo
conjugada
Meningocócica conjugada
Pertussis acelular VSR Estreptococo grupo B Parainfluenza 3 Herpes simplex Vacina atenuada contra
influenza
Caxumba Rubéola Varicela BCG
1 Bricks LF Vacinação na gestação 2006
2 ACOG Committee Opinion Obstet Gynecol 2003
Até a década de 60 a vacinação da gestante era rotineira para difteria, tétano, pólio, influenza e varíola. Pouco se conhecia e não havia preocupação com eventuais eventos adversos e conseqüências para a gestação. As recomendações de imunização para grávidas eram baseadas em estudos realizados com mulheres gestantes inadvertidamente vacinadas.
Um grande estudo norte‐americano na década de 70, o CPP (Collaborative Perinattal Project), realizou seguimento de cerca de 50.000 gestantes e seus filhos por um período de sete anos, em que foram avaliadas malformações congênitas, deficiência auditiva, dificuldades de aprendizado e risco de neoplasias, não se evidenciando relação entre a administração das vacinas contra pólio, difteria, tétano, influenza e varíola com alterações a curto e longo prazo.
VACINAS ROTINEIRAMENTE INDICADAS NA GESTAÇÃO
VACINAS CONTRA DIFTERIA E TÉTANO (DUPLA TIPO ADULTO)
A redução do tétano neonatal em todo o mundo é evidência cabal de que a imunização de gestantes é capaz, através da transferência de anticorpos ao feto, de proteger o neonato e o lactente contra doenças imunopreveníveis. A imunização ativa tem o propósito de proteger mãe e filho.
A imunidade contra o tétano decai com o passar do tempo, evidenciando a necessidade de doses de reforço subseqüentes, em geral uma dose a cada 10 anos após o término do esquema básico primário de três doses.
O esquema de vacinação contra o tétano na gestação é feito com três doses naquelas mulheres que nunca receberam ou desconhecem seu histórico vacinal, devendo a primeira dose ser aplicada ainda no primeiro trimestre, a segunda dose próxima ao parto e a terceira dose no puerpério. Gestantes com esquema incompleto de vacinação devem completar o esquema durante a gestação.
Mulheres previamente vacinadas com esquema completo devem receber uma única dose desde que tenham recebido a última dose há mais de cinco anos, pelo menos duas semanas antes do parto.
VACINA CONTRA O INFLUENZA
Gestantes infectadas pelo influenza tem maior isco de desenvolver complicações e de hospitalização pela doença. Não raro a infecção é causa de trabalho de parto prematuro.
As vacinas contra o influenza licenciadas em nosso meio, são inativadas, capazes de induzir resposta imunogênica robusta, com títulos protetores em adultos saudáveis, com elevado perfil de segurança. Muitos países, especialmente da Europa e América do Norte recomendam o uso rotineiro da vacina contra o influenza em gestantes.
Grávidas respondem à vacina de maneira semelhante às mulheres não grávidas, e a eficácia vacinal pode variar a cada estação, especialmente em razão da coincidência das cepas circulantes com as vacinais.
A utilização da vacina durante a gestação é capaz de proteger o recém nato através da transferência passiva de anticorpos, durante a gestação e também pela lactação, especialmente no primeiro semestre de vida, quando o lactente jovem ainda não pode ser imunizado. A mãe estando imunizada não adoece, protegendo indiretamente seu filho.
VACINAS CONTRAINDICADAS NA GESTAÇÃO
As vacinas que contém componentes vivos, vírus ou bactérias, devem ser evitadas durante a gestação, pelo risco teórico de infecção fetal pelo vírus vacinal, com eventual interferência na embriogênese e desenvolvimento do feto. São exemplos de vacinas contra‐indiciadas: sarampo, caxumba, rubéola, varicela, tuberculose, pólio oral e influenza nasal.
O seguimento de mulheres inadvertidamente vacinadas com vacinas vivas, até hoje não demonstrou elevação da incidência de malformações ou de risco aumentado de complicações obstétricas ou neonatais.
Sato e cols demonstraram que no Estado de São Paulo nos anos de 2000 e 2001, durante uma campanha de imunização de mulheres adultas, cerca de 6000 grávidas foram inadvertidamente vacinadas contra a rubéola. Das 600 gestantes que eram soronegativas e desenvolveram anticorpos da classe IgM para rubéola pós vacinação, 8% delas infectaram seus bebês (IgM positiva), porém o seguimento dessas crianças não evidenciou nenhum caso de síndrome da rubéola congênita. Esta casuística é tranqüilizadora no sentido de não indicar a interrupção da gestação em casos de vacinação de grávidas.
VACINAS RECOMENDADAS PARA GESTANTES DE RISCO
RAIVA
A raiva é uma doença de enorme gravidade, com alta letalidade. A profilaxia pós exposição em gestantes deve ser indicada de maneira rotineira, já que o risco da doença suplanta o risco de um eventual evento adverso.
COQUELUCHE
Embora não haja dados de segurança da vacina contra a coqueluche em grávidas, alguns países recomendam a utilização da vacina contra a coqueluche, na sua apresentação acelular, em gestantes de risco para a aquisição da coqueluche: profissionais de saúde, adolescentes e moradoras de localidades com alta prevalência da doença.
Anticorpos maternos contra a coqueluche são transferidos ao feto, porém não está definido qual é o título considerado protetor (correlato de proteção).
Duas importantes questões são colocadas quando se considera a vacinação da gestante contra a coqueluche: a transferência de anticorpos é suficiente para a proteção do neonato nos primeiros meses de vida? Haveria alguma interferência na resposta imune do lactente nascido de mãe vacinada na gestação, quando da aplicação da vacina tríplice bacteriana?
A vacinação contra a coqueluche, apesar de não ser contra‐indicada, não é recomendada para utilização rotineira na gestante.
FEBRE AMARELA
A vacina contra a febre amarela não é rotineiramente indicada para a gestante, porém se a grávida vive em área de risco ou vai viajar para essas regiões, e não está com sua vacinação atualizada, a vacina pode ser recomendada a partir do sexto mês de gestação. Não há consenso na literatura em relação à adequada resposta imune da vacina contra febre amarela em grávidas. Suzano et col demonstraram num estudo realizado com 441 gestantes que foram vacinadas inadvertidamente contra a febre amarela, a segurança e a adequada resposta imune da vacina atenuada contra a febre amarela.
HEPATITE B
A prevenção da transmissão vertical da hepatite B é estratégia fundamental no controle da doença. Toda gestante deve ser submetida à investigação sorológica pré‐natal, e se forem susceptíveis e de risco, devem ser vacinadas em qualquer etapa da gestação, já que a vacina é inativada e segura.
Idealmente toda mulher em idade fértil deveria estar adequadamente imunizada contra a hepatite B antes de engravidar. A vacinação universal seria a melhor estratégia de erradicação da doença.
HEPATITE A
A vacina contra a hepatite A é inativada e teoricamente segura para utilização em gestantes, porém o seu uso durante a gravidez deve ser limitado aos casos de risco aumentado: pós exposição domiciliar ou a alimentos contaminados, ou gestantes susceptíveis que irão viajar para regiões de alta endemicidade da doença.
POLIOMIELITE
Não há evidências que as vacinas contra a poliomielite possam causar algum dano à gestante ou ao feto. Não se recomenda o uso rotineiro da vacina em grávidas, exceto no caso de viagens a regiões endêmicas de grávidas não imunizadas previamente. Nestes casos é sempre preferível o uso da vacina inativada.
MENINGOCOÓCICA
Por se tratar de uma vacina inativada é improvável que seu uso possa ocasionar algum problema à gestação. Não é uma vacina de uso rotineiro em grávidas, porém pode ser utilizada em situações de bloqueio de surtos, tanto a polissacarídea quanto a conjugada.
PNEUMOCÓCICA
Por se tratar de uma vacina polissacarídea inativada, é improvável que o seu uso possa ocasionar algum problema à gestação. Não é uma vacina de uso rotineiro em grávidas, porém deve ser administrada em gestantes de risco que não foram previamente vacinadas: asplênicas, portadoras de doenças metabólicas, cardíacas, renais, pulmonares e imunodeprimidas.
CONCLUSÕES
A imunização de mulheres deve fazer parte da rotina médica de ginecologistas, clínicos e hebiatras. Muitas vezes nos deparamos com gestantes em situações de risco para algumas doenças e que necessitam ser imunizadas. A avaliação do risco da doença e da vacinação nem sempre é tarefa fácil e a decisão de se vacinar ou não, deve ser dividida com o casal, baseada sempre em evidências conhecidas.
O puerpério é excelente momento para atualização do calendário vacinal da mulher, propiciando imunidade contra várias doenças imunopreveníveis.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Bebê no parque....

Já que o final de semana promete, que tal um passeio no parque com o bebê!
Um pouco de ar puro só irá fazer bem, o contato com a natureza é muito importante em todas as idades, então porque não começar logo cedo!!

Fim de Semana

Está semana passou tão rápido que me assustei hoje de manhã quando lembrei que já era sexta de novo!!

Personal Cards

Cartões e Tags personalizados. Piera's Baby

sábado, 19 de novembro de 2011

Chocolate Quente

Nem parece que estamos na primavera!!
O friozinho lá fora pede um chocolate quente e que tal servir para as convidadas dos seu Chá de Bebê!!

Esta receita é tudo de bom...



Chocolate quente Ingredientes

Modo de Preparo
Em um liquidificador, bata o leite com o Chocolate em Pó DOIS FRADES® e o açúcar. Despeje em uma panela com a canela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até ferver. Desligue, adicione o Creme de Leite NESTLÉ® e mexa bem até ficar homogêneo. Retire a canela e sirva!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O primeiro Natal do Bebê

Para quem vai passar o Natal nos EUA, olha esta roupinha de bebê que coisa mais fofa!!
Segue o link para quem se interessar...


http://www.toysrus.com/product/index.jsp?productId=4325989

Beijinhos

Catálago de Natal Elo7

Olá Pessoal,

Saiu o catálago de Natal do Elo7 e nós estamos lá, claro!!!



http://www.elo7.com.br/catalogo/natal2011/

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Super promoção!!

Pessoal,

Já viram a promoção da Estela Geromini no BrandsClub??
Está imperdível, as peças estão maravilhosas!

Beijinhos Vanessa

A campanha do BrandsClub já está no ar!!! Tem colar de R$ 237 por R$ 29,90 e anel de R$ 168 por R$ 44,90! Vai perder essa chance??? Acesse www.brandsclub.com.br e aproveite para comprar os presentes de Natal!!! São mais de duas mil peças com descontos incríveis! Se ainda não for cadastrado, você pode fazer login com sua conta do facebook ou usar o e-mail estelageromini@estelageromini.com.br como padrinho!
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Brandsclub é o clube de compras nº 1 no Brasil onde você pode comprar produtos das melhores marcas com até 90% de desconto em relação ao preço de mercado

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sorteio - Navegue no Barquinho

A PierasBaby vai sortear esta linda almofada de barquinho, para você decorar o quarto do seu Baby.
Para participar você precisa seguir o nosso Blog e a nossa fan page no facebook www.facebook.com/pages/Pieras-Baby/102035303198756, e postar em qualquer um dos dois lugares a frase "quero navegar no barquinho da PierasBaby"

Boa Sorte e participem! O sorteio será no dia 10/12/2011.

Chupetas

Bom Dia!!


Hoje uma reportagem bem interessante sobre as chupetas, vale a pena ler!!
Beijinhos


Como escolher a chupeta ideal do bebê

Aprenda a escolher a chupeta adequada para os seus filhos

A maioria das crianças usam chupetas desde seu nascimento, embora essa prática seja questionada por pais, fonoaudiólogos e pediatras. Para as mamães (e os papais também!), as chupetas pode ser um forte aliado nos momentos em que o bebê apresenta irritação, inquietação e choro intenso. Mas para os especialistas, as chupetas podem ser prejudiciais se forem utilizadas de forma inadequada.
Benefícios e Desvantagens das chupetas
Especialistas asseguram que o reflexo da sucção aparece no bebê na décima oitava semana de vida uterina. É um reflexo de sobrevivência, já que o bebê precisa sugar para se alimentar. Além disso, sugar dá prazer! O pequeno precisa sugar para saciar sua fome e para atender sua necessidade de sucção. Justamente aí entra a questão dachupeta!
Geralmente os pais ficam numa enorme indecisão quando chega a hora de oferecer a chupeta aos seus filhos. E muitos optam pela chupeta ortodôntica. Será que estes produtos trazem prejuízos aos seus bebês?
Os pais precisam saber que tanto a chupeta comum quanto à ortodôntica trazem sim prejuízos ao desenvolvimento da criança. Os dois modelos produzem alterações nos arcos dentais e na musculatura facial da criança. A diferença entre eles está na gravidade dos danos causados. Diante disso, vamos te orientar a escolher um produto mais seguro e que não provoque tantos danos!
Dicas na hora da compra
Látex ou Silicone?Prefira as chupetas de silicone, pois são menos porosas, duram mais e são mais resistentes às deformações quando esterilizadas. Mas existem chupetas látex feitas com excelente material e que oferecem resistência e durabilidade também.
Bicos ortodônticos?Sua forma inclinada posiciona melhor a língua e a base achatada evita um distanciamento maior dos lábios. Tudo isso proporciona um melhor desenvolvimento da cavidade oral se comparada às demaischupetas.
Escudo côncavo e com furinhos?O formato côncavo é mais anatômico oferecendo um maior conforto ao seu bebê. Os furinhos são recomendados pelos especialistas, pois evitam asfixia quando engolidas pelas crianças.
Com ou sem argola?Observe se seu filho usa a argola forçando a dentição. Neste caso, é recomendável substituir por outra chupeta sem a argolinha.
Tamanho da chupeta!
Verifique seu o tamanho da chupeta é compatível com a idade do seu filho. Essa informação geralmente vem impressa nas embalagens e, em caso de dúvidas, consulte o vendedor.
Tempos de Uso
Assim que o bebê começa a engatinhar e dar os primeiros passos, os pais devem iniciar um processo de educação e autonomia. Nesta fase, os ensinamentos são fundamentais e, entre eles, chegou a hora de largar a chupeta. Uma dica: tire a chupeta aos poucos, permitindo seu uso somente em horários de sono do bebê.
Lembre-se que ao adquirir a chupeta é recomendável lavá-la com água e sabão, enxaguar bem e esterilizar em água fervente por pelo menos cinco minutos. Repita este procedimento sempre que necessário.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Passeio para o fim de semana

Que tal levar os pequenos em um lugar diferente...


Aquário de SP abriga cerca de 400 espécies de animais entre mamíferos, anfíbios, répteis e peixes de água doce e salgada. Destaque para os jacarés albinos, tubarões, arraias e pinguins. Conta ainda com réplicas mecanizadas de dinossauros e um museu de paleontologia. Em janeiro de 2010, ganhou um setor de filhotes, no qual está o filhote de peixe-boi chamado Tapajós.

Onde: Aquário de São Paulo (R. Huet Bacelar, 407, Ipiranga, São Paulo-SP); tel. 11 2273 5500; www.aquariodesaopaulo.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ativistas alertam para substância tóxica em xampu Johnson

JONATHAN ALLEN - REUTERS
Um grupo de ativistas da saúde lançou na terça-feira um boicote ao xampu para bebês da marca Johnson & Johson até que a empresa pare de usar um conservante que o governo dos Estados Unidos aponta como possível causa de alguns tipos de câncer e de alergias cutâneas.
A J&J disse que desde 2009 está empenhada em retirar os conservantes à base de formaldeídos dos seus produtos para bebês. Foi naquele ano que a Campanha por Cosméticos Seguros pela primeira vez apontou problemas no xampu para bebês da multinacional.
"Sabemos que alguns consumidores estão preocupados com o formaldeído", disse a empresa em nota, "razão pela qual oferecemos muitos produtos sem conservantes que liberam formaldeídos, e estamos eliminando gradualmente esses tipos de conservantes em nossos produtos para bebês no mundo todo".
A Campanha por Cosméticos Seguros disse em um relatório que a J&J usa o conservante quaternium-15 na sua linha de xampus para bebês vendida nos EUA e em outros países. Esse conservante funciona liberando formaldeídos que matam bactérias.
O Departamento de Saúde dos EUA diz que o formaldeído sabidamente causa câncer, mas que é difícil evitar a exposição a ele, já que a substância é muito usada em diversos produtos, e traços dela podem ser encontrados no ar, especialmente dentro de casa.
A exposição constante também aumenta o risco de reações alérgicas na pele, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA.
Apesar disso, não há restrições legais ao uso em cosméticos de conservantes que liberam formaldeídos.
"Claramente não existe a necessidade de a Johnson & Johnson expor os bebês a um conhecido carcinogênico, quando a companhia já está produzindo alternativas mais seguras", disse em nota Lisa Archer, diretora da Campanha por Cosméticos Seguros, ligada ao Fundo do Câncer de Mama.
A Campanha disse que a empresa já vende xampu para bebês livre de formaldeídos no Japão, África do Sul, Holanda e Reino Unido, entre outros países.
Desde que a Campanha começou a fazer os alertas, a J&J lançou nos EUA uma nova linha, chamada Johnson's Naturals, que não contém conservantes tóxicos.
A empresa disse estar também empenhada em eliminar o 1,4-dioxane, também supostamente carcinogênico, e que costuma ser encontrado em xampus e outros cosméticos. Ela diz que já reformulou 70 por cento das suas linhas de produtos para bebês por causa disso.
Mesmo assim, a J&J disse que suas atuais fórmulas são seguras, cumprindo ou superando as regras de segurança em todos os mercados onde são vendidos. Uma porta-voz disse não ser possível prever quando os produtos para bebês da companhia estarão totalmente livres de formaldeídos.
A Campanha por Cosméticos Seguros se descreve como uma coalizão de mais de 150 ONGs, incluindo a Ação pela Água Limpa, o Fundo para o Câncer de Mama e a Amigos da Terra.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Bolo Naninha

Um Presente diferente.... visite a nossa Loja Virtual!

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BRUUNBABI: Pra festejar o nascimento!!!

BRUUNBABI: Pra festejar o nascimento!!!

Quando tirar a fralda do Bebê

    
     Como mãe sempre tive a preocupação de fazer o certo e melhor para os meus filhos. Com o meu mais velho errei feio na hora de tirar a fralda, na verdade a cobrança das pessoas a minha volta dizendo que o correto era tirar a fralda aos 2 anos me fez errar. Foi um stress enorme!!
      Com o segundo foi muito mais tranquilo, esperei ele estar realmente preparado para começar.
      Sabemos que o custo de um pacote de fraldas é bem alto para muitos pais, mas hoje já pensando na preservação do nosso planeta, podemos usar as fraldas de  pano, fica muito mais barato e você ainda ajuda a diminuir a poluição em nosso planeta!
      No site da PierasBaby (www.pierasbaby.com.br) você encontrará lindas fraldas ecológicas, importadas de Portugal by Munda das Fraldas.

Veja abaixo um texto falando sobre quanto tirar a fralda do bebê, inclusive com opinião do Dr Bittar - Pediatra na Clinica Cliap.



Você ainda está pensando em tirar as fraldas do seu filho de dois anos? Para algumas famílias norte-americanas que colocam bebês com menos de 1 ano sentados no vaso sanitário, você está atrasado. Lá, coerente com o modo de viver competitivo da sociedade, quanto mais cedo a criança aprender a usar o toalete, melhor. Com isso, os bebês se livram das fraldas enquanto ensaiam os primeiros passos. O médico Barton D. Schmitt publicou um estudo mostrando que 50% dos bebês no mundo aprendem a usar o banheiro antes de completar 1 ano. Aqui no Brasil, ainda bem, não temos iniciativas parecidas.

Para os médicos brasileiros uma criança com menos de 1 ano e meio não tem nem maturidade fisiológica nem psicológica para sair das fraldas. Adiantar esse treinamento não traz benefício algum para o bebê. "Você pode até condicioná-lo a usar o toalete, mas não significa que ele entenda o que está fazendo", afirma o pediatra Roberto Bittar. Quem sai das fraldas antes do tempo pode apresentar desde problemas orgânicos, como fazer cocô na roupa ou em lugar inapropriado (encoprese), até emocionais, como baixa auto-estima. "Nessa idade, a criança está muito vulnerável à percepção externa sobre a própria imagem. Imagine se ela está sem fralda, porque a tiraram antes do tempo, e faz xixi na roupa? Vai ser motivo de vergonha e constrangimento. Podendo até gerar bloqueios emocionais sérios", diz a pediatra Maria do Carmo Barros de Melo. Por isso, o melhor é respeitar o desenvolvimento do seu filho e ter paciência nesse processo.

Não se precipite. "Só comece o treinamento do seu filho se você perceber que ele está maduro. Assim, o aprendizado tem mais chances de acontecer com tranqüilidade, apesar das trovoadas", diz a pediatra Gelsomina Colaruso Bosco. Como saber se chegou a hora? As crianças costumam deixar a fralda do dia, em média, a partir dos 2 anos e meio. Na prática, seu filho dá sinais de que está pronto se demonstra desconforto ao sujar a fralda ou avisa quando fez xixi ou cocô. Se esse tempo não for respeitado, corre-se o risco de enfrentar quilos de roupas molhadas na lavanderia por meses a fio.


O que e como fazer??

1 – Observe  
A criança que já sabe andar bem equilibrada e consegue identificar objetos começa a dar sinais de que chegou a hora. Outro sinal é quando ela demonstra incômodo com o uso da fralda. Isso costuma acontecer a partir de 1 ano e meio, e o treinamento pode ser iniciado. Ela vai aprender a controlar a saída de xixi e cocô em pouco tempo.

Dica: inicie o processo no verão porque a criança transpira mais, faz menos xixi e não veste tanta roupa como no inverno.


2 – O que é o que é?
Conhecer os nomes dos objetos, como banheiro e papel higiênico, e explorar o ambiente facilita a vida de quem começou a dar os primeiros passos rumo a uma vida sem fraldas. Ensine tudo: sentar no vaso, puxar a descarga, lavar as mãos. Esse período de reconhecimento dura, em média, dois meses.


Dica: deixe que ela escolha o vaso (com o redutor), como os pais fazem, ou o penico, que deve ficar sempre no banheiro.


3 – Treinamento diário

O treinamento vai exigir muita paciência e determinação dos pais e de quem mais cuidar da criança. Ensine-a chamar alguém sempre que precisar ir ao toalete, deixe que fique sentada no vaso se tiver vontade. Nunca obrigue nem tenha pressa. Respire fundo e tente outras vezes no mesmo dia. E jamais brigue se não der certo.

Dica: abra a torneira, massageie a barriga e diga que finalmente ela vai ser “gente grande”. Esse argumento funciona bem.


4 – Enfim, a retirada

Quando a criança já consegue dizer quando tem vontade de ir ao banheiro, a fralda da manhã pode ser retirada. Comece o treino para a noite. Se for preciso, acorde-a durante a noite para que a cama não fique molhada. Até 4 anos, a maioria das crianças abandona as fraldas. O tempo dessa independência pode variar de acordo com o histórico familiar, o tempo de dedicação ao treinamento e o desenvolvimento fisiológico (controle do esfíncter) e emocional da criança. Se persistir, peça a avaliação de um especialista, como o urologista ou nefrologista.

Dica: paciência, paciência e mais paciência.

  




Fonte: Revista Crescer - Thais Lazzeri




Beijos e um ótimo feriado,
Vanessa