quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Visita ao recém-nascido

Achei está matéria super interessante e resolvi compartilhar com vocês aqui no Blog!

Como a própria matéria diz,  levar um presente para o bebê é muito simpático. 
Na Piera's Baby (www.pierasbaby.com.br), você irá encontrar Bouquets de bodies e meias super fofos!! :)


Consultores dão dicas de como agir ao visitar um recém-nascido

Ivonete Lucirio
Do UOL, em São Paulo

  • Se não tiver muita intimidade com a mãe nem com a família, opte pela visita na maternidade
    Se não tiver muita intimidade com a mãe nem com a família, opte pela visita na maternidade

É fácil imaginar inúmeras situações em que se está propenso a cometer uma gafe terrível: na hora de conhecer a sogra, em casamentos, em velórios. Mas você pode fazer isso até nas situações aparentemente mais seguras. A maternidade e a casa de um recém-nascido são palcos para muitas delas.  A mais comum e inconveniente é achar que o ambiente é de festa –afinal, está todo mundo feliz– e comportar-se como quem chegou a um bufê infantil, falando alto, beijando todo mundo, sentando em qualquer lugar.

O primeiro cuidado é lembrar-se de que você chegou a um lugar onde há duas pessoas bastante frágeis: o bebê, que passou nove meses protegido dos arroubos de carinho e do entusiasmo desenfreado dos humanos; e a mãe que, no mínimo, está cansada. E mais: pode estar ainda com prisão de ventre, seios doloridos e outros desconfortos que não costumam ser revelados, mas existem.

Você tem duas opções para fazer a visita: na maternidade ou em casa. “É sempre melhor na maternidade. Lá, mãe e bebê estão sob os cuidados de médicos e podem contar com a ajuda da equipe de enfermagem", diz a pediatra Lilian Zaboto, da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Em casa, a mãe estará mais cansada e o bebê exige toda a atenção dos pais nos primeiros dias", diz ela. Tenha atenção a um detalhe: "A recepção não avisa os pais quando há uma visita chegando. Por isso, é sempre bom dar uma ligadinha da recepção e dizer que está subindo para não pegar ninguém de surpresa", diz Silvia Rossi, consultora de boas maneiras, de São Paulo.

Caso você tenha perdido o prazo e não alcance mais a mãe na maternidade –que geralmente fica dois dias, no caso do parto normal, e três dias no da cesárea– resta programar uma ida à casa da família. As visitas devem ser agendadas depois de um mês do nascimento do bebê, quando os pais já estão mais habituados com a nova rotina e a criança já tomou as primeiras vacinas.

"É bom evitar levar outras crianças à visita, principalmente, se elas estiverem doentes ou frequentarem alguma escolinha", diz Lilian. Nesses casos, há o risco de carregarem algum vírus para a mãe ou para o bebê. Se a visita for na maternidade, deve durar 20 minutos. Em casa pode se estender por 40 minutos. Não devem acontecer à noite, quando os pais tentam descansar e habituar o bebê ao ritmo de sono deles. E se você foi à maternidade, não precisa ir à casa também, a menos que seja muito íntimo da família.

A maioria das pessoas não resiste à tentação de pegar o recém-nascido. Até pode, se você perceber que os pais ficam à vontade com isso. É sempre bom pedir a autorização deles, mas nem pense em fazê-lo se o bebê estiver dormindo. “Antes do contato com o recém-nascido, é indispensável lavar muito bem as mãos com água e sabão. E, se tiver disponível, passar álcool em gel também”, orienta a enfermeira neonatal Talita Elci, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Etiqueta social não significa regra fixa. Tudo vai depender  do grau de intimidade com a família e do quanto você se sente confortável com a situação. Como tudo na vida, vale o bom senso. Leve-o no bolso, cumpra seu papel, pegue a lembrancinha e saia com a sensação de missão cumprida. Antes, porém, leia algumas dicas do que fazer sempre e do que deve ser evitado:

O QUE NÃO
FAZER      

FAÇA
SEMPRE 

É SIMPÁTICO
FAZER

Não diga que o bebê está pouco ou muito agasalhado ou critique a mãe (que decidiu usar fralda de pano, por exemplo).                                                                                                                                                      
Nunca se convide para almoçar ou jantar na casa dos novos pais. A visita deve ser rápida (cerca de 40 minutos).

Não programe a visita se estiver resfriado, com conjuntivite ou qualquer doença contagiosa.

Não beije o bebê. Grande parte das doenças é transmitida pela saliva. Também não se sente na cama da mãe.

Evite ao máximo falar alto ou comportar-se como se estivesse em um evento social e desligue o celular dentro do quarto do bebê.

Não fotografe o bebê com flash. E, mesmo sem, peça autorização aos pais.                
Ligue antes para saber se o momento da visita é adequado.

Ofereça-se para sair do ambiente quando a mãe for amamentar, seja em casa ou na maternidade. Pode até ser que ela diga que não há problema, mas é bom deixá-la à vontade nesse momento.

Leve algum tipo de lembrancinha.

Converse sobre amenidades. Esse tipo de visita não é a ocasião para contar sobre seus problemas, lembrar da tia que morreu ou repassar a agenda de trabalho

Esteja disposto a ouvir cada detalhe do parto. Foi um momento importante para os pais e é natural que queiram compartilhar a história.

Lave suas mãos assim que chegar à maternidade ou na casa. Se possível, use álcool em gel para desinfetá-las.
Levar um presente para a mãe também, além de uma lembrancinhas para o bebê. Até o nascimento do bebê ela era foco de mimos e atenções. De repente, todo mundo só quer saber se ela tem leite. Um pouco de afago vai melhorar o ânimo materno.

Se o bebê tiver um irmãozinho, compre uma coisinha qualquer para ele. É difícil para o outro filho entender que só o recém-chegado merece atenção. E não deixe de dar atenção a ele também, claro.

Oferecer ajuda para os pais, colocando-se à disposição se eles precisarem de carona para algum lugar ou comprar alguma coisa no meio da noite, é muito simpático.

Pergunte aos pais se podem pegar o bebê antes de ir tirando a criança do berço.

Retire-se se chegarem outras visitas, para não tumultuar o ambiente.


O QUE LEVAR PARA A MÃE

O QUE NÃO LEVAR
PARA A MÃE

O QUE LEVAR PARA O BEBÊ

O QUE NÃO LEVAR
PARA O BEBÊ

Uma bela cesta de frutas.                              

Um porta-retratos.

Um livro sobre crianças.

Uma camisola com botões na frente para facilitar a amamentação.

Um roupão de banho ou um par de pantufas.

Uma bijuteria delicada.
Flores, pois podem disparar alergia.

Perfumes, pelo mesmo motivo das flores.

Chocolate, pois alguns médicos acreditam que algumas substâncias podem passar para o bebê por meio do leite e causar cólicas.

Livros com temáticas deprimentes, como os que falam sobre doenças graves ou problemas comuns que os pais têm com crianças.
Roupinhas de um tamanho um pouco maior, pois o enxoval já está feito.                              

Fraldas descartáveis (faça um embrulho bonito e ponha um sachê).

Brinquedos adequados para recém-nascidos.

Bodies e meias (que são úteis em qualquer estação).
Bichos de pelúcia, que podem provocar alergia.

Chupetas e mamadeiras. Os pais é que decidem se o bebê vai usar esse tipo de acessório.

Brinquedos barulhentos.

Peças de decoração, a menos que você saiba que os pais gostam muito de um objeto específico, pois o quarto já deve estar pronto nesse momento.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Assadura no Bebê!!

1. O que é assadura?
É uma reação inflamatória da pele desencadeada pelo contato com substâncias irritantes produzidas por urina e fezes retidas na fralda. Não por acaso, também é conhecida como dermatite de fralda, um problema bastante comum em bebês. Diversas causas contribuem para o desenvolvimento da assadura - caracterizada principalmente por vermelhidão e irritação, que pode evoluir para descamações, erupções e até sangramentos, em casos mais raros. A umidade da fralda suja favorece a absorção das toxinas irritantes a pele do bebê. Já a fricção ajuda a esfolá-la. E tanto a falta da luz solar quanto o calor contribuem para a proliferação de alguns fungos intestinais, que também podem provocar assaduras.
2. Como prevenir?
Evite o uso de lenços umedecidos para limpar o bebê. Prefira água morna e algodão. Pelo menos até os 9 meses, vale a pena deixar uma garrafinha térmica com água e um pote com algodão junto ao trocador. Lenços, somente quando for sair. Os cremes preventivos, a base de óxido de zinco, também são fundamentais para evitá-las, pois funcionam como uma barreira mecânica as substâncias causadoras da irritação. Passe em cada dobrinha sempre que trocar a criança, o que deve acontecer de oito a dez vezes por dia, nos bebês mais novos. Aliás, toda vez que for possível, procure deixar seu filho alguns minutos sem fralda. Se o bebê ainda mama no peito, é recomendável que a mãe evite alimentos muito ácidos ou condimentados. O mesmo vale para bebês que já ingerem sólidos. Frutas ácidas, como abacaxi, morango, laranja e pera, podem favorecer as assaduras.
3. Como se deve tratar ?
Nos casos mais leves, o tratamento é o mesmo, independentemente da causa. Em primeiro lugar, lave bem a região com água morna e sabão neutro ao banhar o bebê. Durante as trocas de fralda, que devem se tornar ainda mais frequentes, faça a higiene com 120 ml de água morna e uma colher de sopa de bicarbonato de sódio. Procure não esfregar o algodão com muita força na hora da limpeza. Prefira batidinhas leves. Se for o caso, deixe eventuais excessos do creme de barreira, mas sem comprometer a qualidade da higiene. Antes de colocar a fralda, certifique-se de que o bebê está bem seco. Aliás, procure deixar a criança mais tempo sem fralda. Em casos mais graves ou persistentes, procure um médico. Ele pode prescrever pomadas específicas, como as antimicóticas, ou recomendar a troca do tipo ou da marca da fralda.


Fontes

Kerstin Taniguchi Abagge, pediatra, presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e professora assistente de Dermatopediatria do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Paraná; Ana Cristina Martins Loch, pediatra, médica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.