quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Cabecinha do Bebê - Sem Mistério

Não se assuste com o fato da cabecinha do nenê possuir uma parte um pouco mais “molinha”. As fontanelas, nome utilizado pe­los médicos para as famosas moleiras, são bastante resistentes e cumprem perfeitamen­te a tarefa de proteger o cérebro do bebê.Para tranquilizar as mamães, o Dr. Durval Daniel Filho, médico pediatra do Hospital Albert Einstein (SP), fala sobre o assunto e esclarece as principais dúvidas.

Para entender

Os ossos do crânio de um recém-nascido não são total­mente unidos. “A fontanela é o espaço em que os ossos se juntam, um losango co­berto por uma membrana que costuma ser bem visível. Já os espaços menores, pare­cidos com linhas, chamamos de suturas”, explica o pediatra.

Na verdade, os bebês possuem duas moleiras. A menor, um pouco acima da nuca, costuma passar despercebida pe­los pais. Já a maior fica no alto da cabeça e seu tamanho varia de uma criança para outra. “Talvez, por ser visível, a fontanela

frontal possa ser motivo de preocupação para os pais, mas não existe a menor neces­sidade para isso. O cérebro está bem pro­tegido, a membrana é bastante resistente e o local não requer cuidados específicos”, afirma Durval.

As funções

Esses espaços entre os ossos do crânio do bebê têm funções muito importantes. Pri­meiramente, eles possibilitam uma contra­ção da caixa craniana no momento do parto, facilitando a passagem da cabecinha pelo canal vaginal.

A segunda função é permitir o crescimen­to encefálico da criança, pois o desenvolvi­mento do cérebro é bastante acentuado no primeiro ano de vida. “A natureza é sábia. As fontanelas são espaços reservados para o au­mento necessário”, esclarece o especialista.

Ele ressalta, ainda, que, apesar da apa­rência “molinha”, as moleiras são bastante resistentes. “A membrana que cobre o espa­ço é bem forte. Afinal, ela precisa proteger o cérebro do bebê. O tecido é preparado para isso, passar a mão ou fazer uma leve pressão para lavar a cabecinha durante o banho não faz mal algum.”

Por Laura de Biagio
Fonte: Revista Baby & Cia/ ed.14

Dr. Durval Daniel Filho, médico pediatra do Hospital Albert Einstein (SP)

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